segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

reminiscências.

Dias incertos, pessoas inversas dos versos
d’onde procurei escrever, desenhar ou até arriscar cantorias,
acreditando sempre no amanhã certo entre os dias errados.

As músicas faziam sentido em algum momento, porém, como num sopro frio,

levado a lugares desconhecidos,
onde nem meus sonhos mais sórdidos ou pesadelos mais alegres poderiam me levar.

Logo que me encontrar, saberei por onde andou meus passos.

Voltar, trocar e trancar fechaduras das portas e janelas
que foram deixadas abertas sem sentido hoje,

provavelmente ontem à espera de alguém, no qual, não deixaria as chaves em um pequeno vaso de camélias ao lado da porta.

Com infinitas cores, repintar aquela parede onde descrevia algumas juras de amor,

sendo quase certo que deveria ser de antigos moradores, ou cenário de algum curta estrangeiro, onde insistem em estórias neste sentido.

Em mentiras que sempre existiu, entre verdades que nunca houve,

Vi que a felicidade antes eterna, não passa de prazeres momentâneos,

ou um estado de espírito de um dia de primavera ou outono.
Apenas flores secas, antes coloridas.

Dias mudam. Pessoas passam.